Basílicas Patriarcais
Arquibasílica do Santíssimo Salvador,
e de São João Batista e de São João Apóstolo e Evangelista
CATEDRAL de Roma
“Sacrossanta Igreja Lateranense, Mãe e Cabeça de Todas as Igreja de Roma e do Mundo”

Expressa a UNIDADE da Igreja Universal.
O palácio de Latrão, ao que fica adjacente à Basílica, era propriedade da família imperial e tornou-se, no século IV, habitação particular do Papa.
A sigla DOM, que aparece no frontão, como também em outros edifícios sagrados, significa: "Deo optimo maximo", isto é, "ao Deus boníssimo e excelso".
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de Latrão (com grau de "festa do Senhor", isto é, com precedência sobre o domingo) a 9 de novembro.
Site oficial
O palácio de Latrão, ao que fica adjacente à Basílica, era propriedade da família imperial e tornou-se, no século IV, habitação particular do Papa.
A sigla DOM, que aparece no frontão, como também em outros edifícios sagrados, significa: "Deo optimo maximo", isto é, "ao Deus boníssimo e excelso".
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de Latrão (com grau de "festa do Senhor", isto é, com precedência sobre o domingo) a 9 de novembro.
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Patriarcal Basílica Liberiana de Santa Maria, a Maior

Manifesta a SANTIDADE da Igreja e representa o Patriarcado de Antioquia.
Considerada a primeira basílica em honra da Virgem Maria no Ocidente, e a maior igreja mariana de Roma, foi dedicada em meados do século IV pelo Papa Libério. Foi construída por expressa vontade da Mãe de Deus, que assinalou o seu lugar fazendo nevar ali em pleno verão romano.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de Nossa Senhora das Neves como memória facultativa a 5 de agosto.
Site oficial
Considerada a primeira basílica em honra da Virgem Maria no Ocidente, e a maior igreja mariana de Roma, foi dedicada em meados do século IV pelo Papa Libério. Foi construída por expressa vontade da Mãe de Deus, que assinalou o seu lugar fazendo nevar ali em pleno verão romano.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de Nossa Senhora das Neves como memória facultativa a 5 de agosto.
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Patriarcal Basílica Maior Ostiense de São Paulo Extramuros

Manifesta a CATOLICIDADE da Igreja e representa o Patriarcado de Alexandria.
Toda a sucessão dos Papas, de São Pedro a Bento XVI, pode ser acompanhada através de mosaicos com o busto de cada Pontífice Romano.
Consagrada por São Siríaco no século IV, sofreu um incêndio em 1823 que devastou grande parte do edifício. O Bem-aventurado Pio IX a reconsagrou em 10/12/1854, cercado por um grupo de cardeais, bispos, clero e fiéis, reunidos em Roma para a solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Santa Maria Mãe de Deus.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de São Paulo e da Basílica vaticana como memória facultativa a 18 de novembro.
Site oficial
Toda a sucessão dos Papas, de São Pedro a Bento XVI, pode ser acompanhada através de mosaicos com o busto de cada Pontífice Romano.
Consagrada por São Siríaco no século IV, sofreu um incêndio em 1823 que devastou grande parte do edifício. O Bem-aventurado Pio IX a reconsagrou em 10/12/1854, cercado por um grupo de cardeais, bispos, clero e fiéis, reunidos em Roma para a solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Santa Maria Mãe de Deus.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica de São Paulo e da Basílica vaticana como memória facultativa a 18 de novembro.
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Patriarcal Basílica Maior de São Pedro no Vaticano

Manifesta a APOSTOLICIDADE da Igreja representa o Patriarcado de Constantinopla.
A atual Basílica foi erigida sob Urbano VIII, em 1626, sobre a Basílica constantiniana consagrada por São Silvestre no século IV. Sob o altar da confissão encontra-se o troféu do Apóstolo Pedro, no meio de uma necrópole pagã.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica vaticana e da Basílica de São Paulo como memória facultativa a 18 de novembro.
Site oficial
Site oficial da necrópole
A atual Basílica foi erigida sob Urbano VIII, em 1626, sobre a Basílica constantiniana consagrada por São Silvestre no século IV. Sob o altar da confissão encontra-se o troféu do Apóstolo Pedro, no meio de uma necrópole pagã.
A Igreja celebra a dedicação da Basílica vaticana e da Basílica de São Paulo como memória facultativa a 18 de novembro.
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Site oficial da necrópole
Patriarcal Basílica Menor de São Lourenço Extramuros

Este templo, construído sobre o túmulo do santo Diácono mártir, representa em Roma o Patriarcado de Jerusalém.
São Lourenço
A grande veneração por São Lourenço inicia-se logo depois de seu martírio, em 258, durante o império de Valeriano. Em Roma foram martirizados, primeiramente, o Papa Sisto II e quatro diáconos em 6 de agosto de 258, que foram atacados de surpresa numa catacumba. Em 10 de agosto foi martirizado o diácono Lourenço, sepultado na Via Tiburtina, onde Constantino fez erguer a Basílica. Nesses poucos dias foram martirizados, portanto, cinco dos sete diáconos de Roma. São Lourenço e os demais diáconos tinham a responsabilidade de cuidar de 1500 pessoas entre os pobres e viúvas auxiliados pela comunidade cristã. Era-lhes por isso confiada a administração dos bens e dos cimitérios.
Levado ao tribunal, S. Lourenço foi interrogado sobre o tesouro da Igreja. São Lourenço pediu uma suspensão de três dias, e Valeriano concedeu-a, colocando o santo sob custódia. São Lourenço aproveitou os três dias para reunir pobres, deficientes e cegos e apresentou-os ao imperador, dizendo: “Eis que estes são os nossos tesouros: são tesouros eternos, não diminuem nunca: pelo contrário, aumentam; distribuem-se a todos, e todos o possuem: são as mãos deles que levam ao céu os tesouros”.
São Lourenço foi assado vivo sobre uma grelha, com a qual sempre é representado.
Visitando a basílica
São Lourenço foi sepultado numa cripta no cemitério sobre o qual agora se ergue a basílica. Primeiramente, Constantino fez erguer uma pequena Igreja ao lado do cemitério. O Papa Pelágio II (578-590) aplainou a colina sobre a qual se encontrava o cemitério e construiu uma Igreja com escadas internas para permitir o acesso direito à tumba do mártir. O Papa Honório III (1216-1227) fez construir uma outra Igreja ao lado daquela de Pelágio, mas ligada a esta; por isso, entrando hoje, atravessamos primeiro a basílica medieval e depois chegamos à basílica pelagiana.
Introduz à Igreja o pórtico dos Vasselletto, uma das mais importantes famílias de artistas em mármore de Roma (sécs. XII-XIII). Os afrescos sobre a arquitrave foram em grande parte destruídos por bombardeios em 1943. Sobreviveram somente o afresco do Cordeiro (símbolo de Cristo que se oferece a si próprio) e a cena da apresentação em São Lourenco de Pedro de Courtenay, coroado na basílica como imperador latino de Constantinopla pelo Papa Honório III em 1217.
O nártex é decorado por afrescos do séc. XIII. Nártex é o vestíbulo de entrada das primeiras basílicas cristãs, destinada aos catecúmenos, para que pudessem assistir aos ritos sagrados sem deles participar diretamente, porque ainda não estavam batizados. Continuou em uso nas Igrejas da Idade Média e mesmo depois permaneceu demarcado pelo espaço entre da portada e o pára-vento.
A tradição diz que as relíquias de Santo Estevão foram trasladadas para Roma e depositadas ao lado daquelas de São Lourenço. Os afrescos mostram, em paralelo, as histórias dos dois santos diáconos mártires: à esquerda, a de São Lourenço; à direita, a de Santo Estevão.
Sobre a parede frontal, à direita da porta de ingresso à basílica, encontramos pintada a história de S. Lourenço em três fileiras, cada um com seis quadros. Na primeira fileira no alto encontram-se:
a) S. Lourenço recebe do Papa Sisto II a ordem de distribuir aos pobre os bens da Igreja;
b) S. Lourenço lava os pés dos pobres da casa de Narciso;
c) S. Lourenço cura uma mulher cega;
d) S. Lourenço distribui os tesouros da Igreja aos pobres;
e) o Papa Sisto II prediz a S. Lourenço o martírio;
f) O imperador Valeriano ordena a S. Lourenço que entregue os bens da Igreja.
Na segunda fileira, na fileira central:
a) S. Lourenço cura Santa Ciríaca;
b) S. Lourenço é flagelado por ordem de Valeriano;
c) S. Lourenço batiza Romano, um soldado convertido;
d) O imperador faz decapitar Romano;
e) Valeriano ordena a morte de S. Lourenço;
f) S. Lourenço é queimado sobre a grelha.
Na terceira fileira, embaixo:
a) Hipólito faz transportar o corpo de S. Lourenço (três quadros);
b) Hipólito sepulta S. Lourenço;
c) Hipólito troca saudações de paz com os servos de sua casa;
d) Hipólito recebe a Eucaristia.
Sobre a parede frontal, à esquerda da porta de ingresso, em paralelo à historia de S. Lourenço encontramos a história do diácono e primeiro mártir cristão, Santo Estevão. Na primeira fileira no alto encontram-se:
a) S. Estevão prega ao povo;
b) S. Estevão é lapidado;
c) Escavação e descoberta do corpo de S. Estevão (2 quadros);
d) o corpo de S. Estevão é levado para dentro de Jerusalém.
Na segunda fileira, ao centro:
a) a veneração do corpo de S. Estevão;
b) o transporte do seu corpo para Constantinopla;
c) a chegada a Constantinopla; d) a cura de uma endemoninhada;
d) Um mensageiro do imperatore Justiniano pede o transporte do corpo de S. Estevão para Roma.
Na terceira fileira, em baixo:
a) transporte do corpo até Roma;
b) chegada à basílica onde é curada a filha do imperador;
c) monges gregos tentam roubar o corpo do santo, mas ficam cegos;
d) O Papa autentica as relíquias de S. Estevão.
Nas duas paredes laterais são descritos milagres – atribuídos a S. Estevão depois de sua morte – em favor do imperador Henrique II (1002-1024) e do Papa Alexandre II (1061-1073).
No nártex, à esquerda, está situada a tumba de Alcides de Gasperi (grande estadista italiano do pós-guerra), obra do escultor Giacomo Manzù.
Na nave encontram-se os dois ambões, entre os mais belos conservados em Roma, obra do séc. XIII. O da esequerda (dito “da Epístola” porque reservado à leitura dos textos bíblicos não evangélicos) é simples, em mármore claro. O da direita, destinado à proclamação do Evangelho é mais rico e ornamentado com mármores coloridos. Ao lado do ambão e sustentado por dois leões a rugir encontra-se o belíssimo candelabro para o círio pascal, ornamentado por mosaico em espiral.
Na cripta sob o presbitério encontramos, no centro, um altar atrás do qual está a tumba de S. Lourenço, de Santo Estevão e de São Justino. Este é o centro da basílica, ponto de união das duas Igrejas, a de Honório e a de Pelágio, das quais está constituída a Igreja atual.
Aqui a Igreja recorda S. Justino mártir e a sua “caridade intelectual”. São Justino dará o seu testemunho extremo com o martírio sofrido por causa de um imperador, também ele filósofo, ou seja, por causa de Marco Aurélio, entre 163 e 167.
No presbitério, nas costas do arco (para o lado interno) podemos observar o mosaico do arco triunfal (séc. VI). A cena foi querida pelo Papa Pelágio II (579-590). A única parte sobrevivente representa o tema da Maiestas. Cristo a abençoar e com a cruz está no centro sobre um globo azul, o mundo; à sua esquerda S. Paulo introduz Santo Estevão com o livro aberto, e Santo Hipólito, que oferece a coroa do martírio com as mãos cobertas. À esquerda de Cristo vemos São Pedro que introduz S. Lourenço com o Evangelho aberto nas palavras do del Magnificat, “dispersou os soberbos, deu aos pobres” e o Papa Pelágio que oferece a basílica. Em baixo, nos lados, Jerusalém e Belém. No fundo da nave está a capela de São Tarcísio, na qual está sepultado o Bem-aventurado Papa Pio IX.
Nos subterrâneos estão conservados os fundamentos da basílica de Constantino. O claustro data do séc. XI e está à esquerda da basílica atual. O claustro é, com o campanário e uma outra torre, o último vestígio daquilo que era uma verdadeira e própria fortaleza erguida em defesa das relíquias custodiadas na basílica.
São Lourenço
A grande veneração por São Lourenço inicia-se logo depois de seu martírio, em 258, durante o império de Valeriano. Em Roma foram martirizados, primeiramente, o Papa Sisto II e quatro diáconos em 6 de agosto de 258, que foram atacados de surpresa numa catacumba. Em 10 de agosto foi martirizado o diácono Lourenço, sepultado na Via Tiburtina, onde Constantino fez erguer a Basílica. Nesses poucos dias foram martirizados, portanto, cinco dos sete diáconos de Roma. São Lourenço e os demais diáconos tinham a responsabilidade de cuidar de 1500 pessoas entre os pobres e viúvas auxiliados pela comunidade cristã. Era-lhes por isso confiada a administração dos bens e dos cimitérios.
Levado ao tribunal, S. Lourenço foi interrogado sobre o tesouro da Igreja. São Lourenço pediu uma suspensão de três dias, e Valeriano concedeu-a, colocando o santo sob custódia. São Lourenço aproveitou os três dias para reunir pobres, deficientes e cegos e apresentou-os ao imperador, dizendo: “Eis que estes são os nossos tesouros: são tesouros eternos, não diminuem nunca: pelo contrário, aumentam; distribuem-se a todos, e todos o possuem: são as mãos deles que levam ao céu os tesouros”.
São Lourenço foi assado vivo sobre uma grelha, com a qual sempre é representado.
Visitando a basílica
São Lourenço foi sepultado numa cripta no cemitério sobre o qual agora se ergue a basílica. Primeiramente, Constantino fez erguer uma pequena Igreja ao lado do cemitério. O Papa Pelágio II (578-590) aplainou a colina sobre a qual se encontrava o cemitério e construiu uma Igreja com escadas internas para permitir o acesso direito à tumba do mártir. O Papa Honório III (1216-1227) fez construir uma outra Igreja ao lado daquela de Pelágio, mas ligada a esta; por isso, entrando hoje, atravessamos primeiro a basílica medieval e depois chegamos à basílica pelagiana.
Introduz à Igreja o pórtico dos Vasselletto, uma das mais importantes famílias de artistas em mármore de Roma (sécs. XII-XIII). Os afrescos sobre a arquitrave foram em grande parte destruídos por bombardeios em 1943. Sobreviveram somente o afresco do Cordeiro (símbolo de Cristo que se oferece a si próprio) e a cena da apresentação em São Lourenco de Pedro de Courtenay, coroado na basílica como imperador latino de Constantinopla pelo Papa Honório III em 1217.
O nártex é decorado por afrescos do séc. XIII. Nártex é o vestíbulo de entrada das primeiras basílicas cristãs, destinada aos catecúmenos, para que pudessem assistir aos ritos sagrados sem deles participar diretamente, porque ainda não estavam batizados. Continuou em uso nas Igrejas da Idade Média e mesmo depois permaneceu demarcado pelo espaço entre da portada e o pára-vento.
A tradição diz que as relíquias de Santo Estevão foram trasladadas para Roma e depositadas ao lado daquelas de São Lourenço. Os afrescos mostram, em paralelo, as histórias dos dois santos diáconos mártires: à esquerda, a de São Lourenço; à direita, a de Santo Estevão.
Sobre a parede frontal, à direita da porta de ingresso à basílica, encontramos pintada a história de S. Lourenço em três fileiras, cada um com seis quadros. Na primeira fileira no alto encontram-se:
a) S. Lourenço recebe do Papa Sisto II a ordem de distribuir aos pobre os bens da Igreja;
b) S. Lourenço lava os pés dos pobres da casa de Narciso;
c) S. Lourenço cura uma mulher cega;
d) S. Lourenço distribui os tesouros da Igreja aos pobres;
e) o Papa Sisto II prediz a S. Lourenço o martírio;
f) O imperador Valeriano ordena a S. Lourenço que entregue os bens da Igreja.
Na segunda fileira, na fileira central:
a) S. Lourenço cura Santa Ciríaca;
b) S. Lourenço é flagelado por ordem de Valeriano;
c) S. Lourenço batiza Romano, um soldado convertido;
d) O imperador faz decapitar Romano;
e) Valeriano ordena a morte de S. Lourenço;
f) S. Lourenço é queimado sobre a grelha.
Na terceira fileira, embaixo:
a) Hipólito faz transportar o corpo de S. Lourenço (três quadros);
b) Hipólito sepulta S. Lourenço;
c) Hipólito troca saudações de paz com os servos de sua casa;
d) Hipólito recebe a Eucaristia.
Sobre a parede frontal, à esquerda da porta de ingresso, em paralelo à historia de S. Lourenço encontramos a história do diácono e primeiro mártir cristão, Santo Estevão. Na primeira fileira no alto encontram-se:
a) S. Estevão prega ao povo;
b) S. Estevão é lapidado;
c) Escavação e descoberta do corpo de S. Estevão (2 quadros);
d) o corpo de S. Estevão é levado para dentro de Jerusalém.
Na segunda fileira, ao centro:
a) a veneração do corpo de S. Estevão;
b) o transporte do seu corpo para Constantinopla;
c) a chegada a Constantinopla; d) a cura de uma endemoninhada;
d) Um mensageiro do imperatore Justiniano pede o transporte do corpo de S. Estevão para Roma.
Na terceira fileira, em baixo:
a) transporte do corpo até Roma;
b) chegada à basílica onde é curada a filha do imperador;
c) monges gregos tentam roubar o corpo do santo, mas ficam cegos;
d) O Papa autentica as relíquias de S. Estevão.
Nas duas paredes laterais são descritos milagres – atribuídos a S. Estevão depois de sua morte – em favor do imperador Henrique II (1002-1024) e do Papa Alexandre II (1061-1073).
No nártex, à esquerda, está situada a tumba de Alcides de Gasperi (grande estadista italiano do pós-guerra), obra do escultor Giacomo Manzù.
Na nave encontram-se os dois ambões, entre os mais belos conservados em Roma, obra do séc. XIII. O da esequerda (dito “da Epístola” porque reservado à leitura dos textos bíblicos não evangélicos) é simples, em mármore claro. O da direita, destinado à proclamação do Evangelho é mais rico e ornamentado com mármores coloridos. Ao lado do ambão e sustentado por dois leões a rugir encontra-se o belíssimo candelabro para o círio pascal, ornamentado por mosaico em espiral.
Na cripta sob o presbitério encontramos, no centro, um altar atrás do qual está a tumba de S. Lourenço, de Santo Estevão e de São Justino. Este é o centro da basílica, ponto de união das duas Igrejas, a de Honório e a de Pelágio, das quais está constituída a Igreja atual.
Aqui a Igreja recorda S. Justino mártir e a sua “caridade intelectual”. São Justino dará o seu testemunho extremo com o martírio sofrido por causa de um imperador, também ele filósofo, ou seja, por causa de Marco Aurélio, entre 163 e 167.
No presbitério, nas costas do arco (para o lado interno) podemos observar o mosaico do arco triunfal (séc. VI). A cena foi querida pelo Papa Pelágio II (579-590). A única parte sobrevivente representa o tema da Maiestas. Cristo a abençoar e com a cruz está no centro sobre um globo azul, o mundo; à sua esquerda S. Paulo introduz Santo Estevão com o livro aberto, e Santo Hipólito, que oferece a coroa do martírio com as mãos cobertas. À esquerda de Cristo vemos São Pedro que introduz S. Lourenço com o Evangelho aberto nas palavras do del Magnificat, “dispersou os soberbos, deu aos pobres” e o Papa Pelágio que oferece a basílica. Em baixo, nos lados, Jerusalém e Belém. No fundo da nave está a capela de São Tarcísio, na qual está sepultado o Bem-aventurado Papa Pio IX.
Nos subterrâneos estão conservados os fundamentos da basílica de Constantino. O claustro data do séc. XI e está à esquerda da basílica atual. O claustro é, com o campanário e uma outra torre, o último vestígio daquilo que era uma verdadeira e própria fortaleza erguida em defesa das relíquias custodiadas na basílica.
Saiba mais sobre as Basílicas de Peregrinação e as Igrejas Estacionais